terça-feira, 31 de março de 2009

UMBUZEIRO

Hoje a Dona xepa falou sobre o Umbu. Você conhece essa fruta? Abaixo publico algumas informações sobre esse assunto retiradas do “Toda Fruta”...






UTILIDADES DO UMBUZEIRO

Raiz - Batata, túbera ou xilopódio é sumarenta, de sabor doce, agradável e comestível; sacia a fome do sertanejo na época seca. Também é conhecida pelos nomes de batata-do-umbu, cafofa e cunca; criminosamente é arrancada e transformada em doce - doce-de-cafofa. A água da batata é utilizada em medicina caseira como vermífugo e antidiarréica. Ainda, da raiz seca, extrai-se farinha comestível.

Folhas - Verdes e frescas, são consumidas por animais domésticos (bovinos, caprinos, ovinos) e por animais silvestres (veados, cagados, outros); ainda frescas ou refogadas compõem saladas utilizadas na alimentação do homem.

Fruto - O umbu ou imbu é sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco - chupado quando maduro ou comido quando "de vez" - ou ao natural sob forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado a bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos, ameixa (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais. A industrialização caseira do umbu sugere os seguintes produtos:

- Fruto maduro: polpa para suco integral, casca para obtenção de pasta, casca desidratadas ( ao sol ou forno) e moídas para preparo de refrescos, xarope;

-Fruto "de vez" (inchado) ou verde: umbuzadas, pasta concentrada, compota;

-Fruto verde (figa): umbuzeitona, doce de umbu;

-Casca do caule: remédio;

-Madeira: Leve, mole e fácil de trabalhar, de baixa durabilidade natural
.

domingo, 29 de março de 2009

UM DOMINGO RECHEADO DE CARINHO...


Simplesmente flores...

Abandonado, assim que eu me sinto longe de você,
Despreparado, meu coração dá pulo perto de você,
E quanto mais o tempo passa, mais aumenta essa vontade,
O que posso fazer?
Se quando beijo outra boca lembro sua voz tão rouca me pedindo pra fazer
Carinho gostoso, amor venenoso

To preocupado, será que não consigo mais te esquecer?
Desesperado, procuro uma forma de não te querer
Mas quando a gente se encontra, o amor sempre apronta
Não consigo conter
Por mais que eu diga que não quero
Toda noite te espero com vontade de fazer
Carinho gostoso, amor venenoso



Faz amor comigo, sem ter hora acabar
Mesmo que for só por essa noite
Eu não quero nem saber, quero amar você
Faz amor comigo até o dia clarear
To ligado, sei que vou sofrer
Mas eu não quero nem saber, quero amar você



(Música Abandonado – Exaltasamba. Composição: Pezinho / Tiaguinho)



sexta-feira, 27 de março de 2009

FRUTAS DA ÉPOCA


A Dona Xepa sempre diz que é preciso ficar atento aos alimentos da época. Geralmente o preço fica mais em conta e o alimento mais fresquinho. Abaixo publico trechos da matéria exibida no Jornal Hoje onde uma nutricionista fala sobre as frutas dessa época do ano...



Nesta época, é bom levar pra casa abacate, goiaba, caqui, figo e a tradicional banana prata.

O caqui é rico em ferro que previne anemias e em licopeno, a mesma substância do tomate e que combate o envelhecimento. Três deles oferecem a quantidade diária necessária de cálcio.

O abacate é indicado pra quem tem problemas de colesterol alto porque é uma gordura vegetal, saudável, mas cuidado. “Uma colher de sopa tem 162 calorias, então não é indicado pra quem tá de dieta”, afirma a nutricionista.

Duas goiabas fornecem vitamina C suficiente por dia. A fruta é uma forte aliada contra resfriados e se for batida com casca num suco ajuda a soltar o intestino.

O figo é rico em cálcio e fósforo que fortalecem os ossos e em potássio, que ajuda a controlar a pressão.


quinta-feira, 26 de março de 2009

ALIMENTAÇÃO AFETA SAÚDE DE TRABALHADORES BRASILEIROS


Vi esta matéria no Jornal Hoje e mais uma vez volto a dizer que a alimentação saudável pode ajudar a evitar diversas doenças. Procure um nutricionista e aprenda a comer de forma inteligente...

Pesquisa revela que 70% dos trabalhadores da indústria não consomem as vitaminas e os nutrientes necessários para repor as energias após um dia de trabalho e metade está acima do peso.

Trezentos e cinquenta mil industriários de todo o país foram entrevistados. A pesquisa feita pelo SESI, o serviço social da indústria, constatou que mesmo nas empresas que oferecem uma alimentação balanceada apenas um terço dos empregados consome frutas, legumes e verduras.
Um dos reflexos dos maus hábitos alimentares é que 22 mil operários pesquisados apresentaram problemas de colesterol alto e 26% dos entrevistados são hipertensos.

OFICINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NO SESC


Falando em alimentação saudável...

Hoje é dia de oficina sobre alimentação saudável no SESC, de São Gonçalo. O evento é de graça e está marcado para começar ás 14h, hoje, dia 25 de março.
O tema dessa vez “Mulheres.com” e a culinarista Rita Brito vai ensinar receitas de suco laxante para ajudar o funcionamento do intestino, deliciosa salada de soja, suco “pele de cetim” que ajuda na saúde e beleza da pele, e um suco desintoxicante.
A Nutricionista Cristiane Ravizinni vai explicar como aproveitar os alimentos, e ensinar como recitas simples e saborosas como estas podem ajudar na manutenção da saúde.

SESC São Gonçalo - Av. Presidente Kenedy, 755
telefone:2712 3282
Dia 25/03, às14h
Tema: Mulheres.com

quarta-feira, 25 de março de 2009

VEJA MARGARIDA -VITAL FARIAS


Amo essa música! Hoje ao ouvir fiquei como manteiga fora da geladeira... Cheguei a ficar emocionada, com os olhos cheios d’água. Mas, não é um sentimento triste... É apenas um sentimento que nos ajuda a sentir, pensar e repensar a vida... A vida!



Veja Margarida - Elba Ramalho

(Composição: Vital Farias)


Veja você, arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Com esse gosto de sabão na boca

Arco-íris já mudou de cor
E uma rosa nunca mais desabrochou
E eu não quero ver você
Eu não quero ver...

Veja meu bem, Gasolina vai subir de preço
E eu não quero nunca mais seu endereço
Ou é o começo do fim ou é o fim...

Eu vou partir
Pra cidade garantida, proibida
Arranjar meio de vida, Margarida
Pra você gostar de mim

Essas feridas da vida, Margarida
Essas feridas da vida, amarga vida
Pra você gostar


terça-feira, 24 de março de 2009

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A TUBERCULOSE


Hoje, 24 de março, é dia Mundial da luta contra a Tuberculose. O Rio de Janeiro é sede do principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. A Revista Época traz uma entrevista de Cristiane Segatto com o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença...

Leia a entrevista

Tuberculose

Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais.
Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil.
Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento.

segunda-feira, 23 de março de 2009

PROTEJA-SE DAS MICOSES


Calor e umidade: eis o ambiente ideal para a proliferação de fungos, microorganismos que podem se alojar na pele e nas unhas, causando infecções incômodas e resistentes. Aprenda a barrar esses hóspedes indesejáveis durante o verão, época em que eles deitam e rolam.

por Suzel Tunes

Só a bela e perfeita bailarina da música de Chico Buarque é que não tem “coceira, berruga nem frieira”. Na vida real todo mundo pode ser vítima dos fungos causadores de micoses, especialmente nos dias quentes. E a frieira, também chamada de pé-de-atleta, é uma das mais comuns. Basta observar a pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelo laboratório Janssen-Cilag. Ela constatou que metade da população tinha algum tipo de doença nos pés. E o principal diagnóstico (62,8% desse grupo) era o de infecção fúngica.

Os especialistas costumam classificar as tais infecções fúngicas em superficiais ou profundas. As primeiras são endêmicas, isto é, ocorrem quando as condições ambientais — calor, umidade, pouca luz e presença de matéria orgânica — favorecem o crescimento de fungos. Já as micoses profundas, em geral oportunistas, acometem pessoas que apresentam grave deficiência imunológica.

É o caso de pacientes de câncer, aids ou os internados em unidades de terapia intensiva, alvos fáceis de microorganismos que podem invadir órgãos internos e causar altos índices de mortalidade. “Em média os óbitos chegam a 40%, mas, nos casos mais graves, 70% dos infectados acabam morrendo”, revela a infectologista Maria Luiza Moretti, professora da Universidade de Campinas, no interior paulista. Segundo ela, essas infecções invasivas vêm aumentando nos últimos anos, fruto paradoxal da eficácia da Medicina no tratamento de doenças graves. Explica-se: a maior sobrevida e o tempo prolongado em ambiente hospitalar elevam o risco de infecções. Felizmente têm surgido novos medicamentos antifúngicos que tendem a reduzir o número de vítimas fatais.

As micoses superficiais — que atingem pele e unhas — em geral não trazem maiores riscos para a saúde da imensa maioria da população. O que não quer dizer que dispensem atenção. “Elas comprometem a qualidade de vida e devem, sim, ser tratadas”, enfatiza Maria Luiza.

Uma micose começa como um problema estético que, de imediato, afeta a vida social. Coceira, inflamação ou escamação da pele e deformação nas unhas são sintomas comuns. Se não for tratada adequadamente, pode ficar bastante incômoda e dolorosa. Nos pés, por exemplo, são a porta de entrada para infecções bacterianas, o que piora o quadro. O desconforto chega a interferir no andar, causando problemas ortopédicos. Os diabéticos devem ter um cuidado especial, pois são particularmente suscetíveis a ferimentos e infecções graves.

Para descartar a possibilidade de alergias e até hanseníase, o primeiro passo é procurar um dermatologista, que deve colher material para exame micológico. “Só assim será possível identificar com segurança o tipo de fungo e prescrever o tratamento mais eficaz”, afirma a dermatologista Carmélia Reis, chefe do Laboratório de Micologia do Hospital Universitário de Brasília. Nem pense em automedicação. Em geral é desastrosa, pois o bicho fica mais resistente, o que dificulta a cura. Alguns tipos de micose são tratados em poucos dias com o uso de cremes antifúngicos. Porém, certos fungos, especialmente os que afetam as unhas, são duros na queda. O tratamento é via oral — longo e caro, infelizmente.

“Cada comprimido custa em torno de 8 reais e são necessários dois por dia durante quatro a seis meses”, alerta Carmélia. Ficar com o maiô molhado o dia inteiro e andar descalço na praia ou na piscina são hábitos de verão que fazem da pele o paraíso dos fungos. Nos homens são comuns micoses na virilha. As mulheres sofrem com a candidíase na região vaginal. Por isso, após o banho enxugue bem o corpo, principalmente nas dobras, como as regiões sob as mamas, e entre os dedos.

Alguns tipos de fungo habitam o organismo humano sem maiores problemas. Porém, se eles se multiplicam anormalmente, a coisa se complica. Isso acontece não só quando as condições ambientais são inadequadas, mas também se houver queda de resistência imunológica. Outra hipótese (os estudos não são conclusivos) é a da predisposição genética. Esse é o caso da Candida albicans, agente da candidíase, que pode ser encontrada naturalmente no intestino humano. Na maioria das micoses de pele e unhas, o fungo é adquirido após contato com o chão de um vestiário contaminado, com toalhas ou roupas de uma pessoa infectada ou por meio de instrumentos de manicure não esterilizados. O contágio em salões de beleza, aliás, é bastante comum, alerta a médica Carmélia Reis. Não basta esterilizar cortadores, tesouras e alicates. Reaproveitar lixas de unha, espátulas ou palitos de madeira também causa o problema. “O ideal é levar o próprio material de casa e não retirar totalmente a cutícula, que protege as unhas”, recomenda a dermatologista.

Algodão é melhor que náilon
As fibras naturais, como o algodão, deixam a pele respirar e não retêm suor. Por isso são as mais indicadas para roupas íntimas e meias. A mesma preocupação vale para os calçados. Evite os que abafam muito os pés ou os façam transpirar, como os tênis e as sandálias de plástico. O ideal é não usar o mesmo sapato por dois dias seguidos e guardá-lo em local arejado. E quem gosta de jardinagem deve usar luvas para evitar contaminação por fungos existentes no solo. Tomando cuidados tão simples quanto esses é possível aproveitar as delícias do nosso calor tropical sem risco de carimbar a pele com os vestígios das chatíssimas micoses.

Couro cabeludo
Esse tipo de micose é raro em adultos, mas altamente contagioso em crianças. Forma áreas arredondadas com falhas no cabelo, escamação da pele e coceira. Requer tratamento por via oral. A caspa não é uma micose, mas a descamação serve de alimento para o fungo Pityrosporum ovale.

Boca
A levedura Candida albicans, causadora da candidíase, afeta geralmente as mucosas. A infecção bucal, chamada de sapinho, é comum em bebês, produzindo placas brancas de aspecto cremoso, muito dolorosas. Na região vaginal, os sintomas são coceira, queimação e secreção branca ou amarelada.

Costas
Micose de praia, nome popular da pitiríase versicolor, é causada pelo fungo Malassezia furfur, um habitante natural da pele. Apesar do nome, não é na praia que se pega esse fungo. O calor e a oleosidade provocam sua multiplicação e fazem surgir manchas que variam do branco ao castanho, tornando-se mais evidentes com o bronzeamento.

Virilha, dobras, sob as mamas, entre os dedos
Lesões de cor avermelhada, escamação e coceira costumam ser os sinais das micoses cutâneas superficiais. Elas são provocadas por uma imensa variedade de fungos e atingem os locais que retêm maior calor e umidade.


Pé-de-atleta, ou frieira, costuma causar coceira, descamação intensa, fissuras na pele, inflamação e bolhas nas laterais dos pés e, sobretudo, entre os dedos. E pode abrir caminho para infecções bacterianas.

Unha
Dependendo do tipo de fungo, essa micose pode manifestar-se como um espessamento, deformação ou mudança de coloração da unha. Às vezes ela fica quebradiça ou se descola do dedo. É uma das mais resistentes.
Nem bichos, nem plantas.
Foi num reino à parte — chamado fungi — que os cientistas resolveram classificar esses seres microscópicos que se dividem em bolores (pluricelulares) e leveduras (unicelulares). Encontrados no meio ambiente, em animais e seres humanos, precisam de calor e umidade para se desenvolver. Os que vivem sobre a pele humana alimentam-se de gordura ou da proteína queratina, a principal constituinte de pele, unhas e cabelos. Existem mais de 200 mil tipos de fungo, dos quais cerca de 100 causam micoses. A ciência que os estuda é a micologia — do grego mykes, fungo.


BANANA PODE AJUDAR NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

Essa matéria assinada por Paula Desgualdo eu li na revista “Saúde! É vital!” e fala sobre o controle do sal (sódio) e a importância do potássio que pode ser encontrado na banana. Eu adoro banana! Pode parecer exagero, mas quando estou muito cansada como uma banana para repor as energias e melhorar o humor...

Menos sódio, muito mais potássio

Diminuir o consumo de sal é regra básica para manter a pressão sob controle, e disso você provavelmente já sabia. Mas, para potencializar esse efeito, a receita é caprichar na banana, na soja e no melão

O sal que tempera a sua comida já foi considerado artigo de luxo — raro e precioso, serviu de moeda de troca em civilizações antigas e chegou até a ser o estopim de disputas territoriais. Mas, quando o assunto é saúde, não é de hoje que ele desfila sua fama de vilão mundo afora. Falou em hipertensão, pode ter certeza de que alguém vai citá-lo. E com razão. “O excesso de sódio, principal ingrediente do sal de cozinha, provoca retenção de água no organismo e aumenta o volume de sangue circulando”, explica o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração, em São Paulo. Maior volume sanguíneo passando pelo mesmo espaço de veias e artérias significa maior pressão nas paredes dos vasos, portanto... Um outro mineral, não tão célebre quanto o sódio em matéria de coração, poderia contrabalançar essa história: o potássio. “Ele melhora a elasticidade dos vasos e, com isso, ajuda no controle da pressão”, explica Lopes.


Mas, na prática, pouca gente sabe ou se lembra disso. Faça um teste: resgate na memória a última vez que você viu um hipertenso comendo banana, uma das fontes mais conhecidas de potássio, só para controlar a sua doença. Ora, sejamos justos: já é hora de esse nutriente ganhar a sua mais que merecida notoriedade.

Um estudo publicado recentemente no periódico americanoArchives of Internal Medicine engrossa o coro em prol do potássio. Pesquisadores mediram as quantidades do dito-cujo e a do seu companheiro salgado na urina de 2 974 voluntários e notaram que aumentar a ingestão de potássio e restringir a de sódio diminui em até 50% as perturbações relacionadas à pressão nas alturas, como infarto e derrame.

“Isoladamente, no entanto, essas duas medidas não surtem o mesmo efeito”, observa Nancy Cook, professora da Universidade Harvard e uma das autoras do trabalho. Apenas maneirar no sal, por exemplo, só derruba em 20% o risco de turbulência nas artérias. Por que a dobradinha dá resultados mais satisfatórios? O potássio garante o bom funcionamento dos batimentos cardíacos, facilita a dilatação dos vasos e ainda melhora a sensibilidade à insulina — o que pode ser bem útil para quem sofre de resistência ao hormônio, um fator que colabora para a ocorrência de problemas cardiovasculares, ainda mais quando já existe um quadro de hipertensão. “Além disso, esse mineral parece reduzir os efeitos negativos do sal, porque induz a eliminação do sódio pelos rins”, comenta Nancy. Portanto, dá para deduzir que manter o dueto em uma gangorra estática — sódio no chão e potássio em níveis elevados — seja a medida mais eficiente para proteger o corpo.

Para fugir da cãibra

O potássio em baixa no organismo é um prato cheio para que a danada mostre suas garras. “É que o mineral tem a capacidade de manter os impulsos musculares em ordem”, explica Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.

Isso vale para qualquer músculo: do coração à panturrilha. Quando nos alimentamos mal, há um desequilíbrio entre as taxas de potássio e sódio dentro e fora da fibra muscular. Daí, o músculo tende a se contrair involuntariamente, impedindo o relaxamento da região onde ocorre a pane. O risco de isso acontecer quando suamos muito é maior — o potássio escorre pelos poros junto com a água e precisa ser reposto depressa para evitar a contração dolorosa.
Deu cãibra? Ponha potássio no prato e trate de devolvê-lo às suas fibras musculares. Uma dieta saudável e equilibrada pode diminuir o risco de toda a sorte de doenças. “Com uma alimentação adequada, dá para reduzir em 10% as medidas da pressão e em 8% o nível de gordura no sangue”, afirma Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo.

Só que é importante deixar claro: eliminar o sódio totalmente e exagerar na dose de potássio também traz consequências negativas. “O corte absoluto de sal prejudica o metabolismo do colesterol”, exemplifica a nutricionista Camila Marcucci Gracia, do Hospital do Coração, na capital paulista. Já o potássio além da conta, quadro chamado pelos especialistas de hipercalemia, acaba desacelerando o ritmo cardíaco mais do que deve. Na verdade, isso não costuma acontecer com frequência. Até porque esse mineral é eliminado com facilidade na urina, nas fezes e no suor — então, é mais provável que ele falte no organismo do que sobre. Q

uem precisa ficar atento ao seu consumo são justamente as pessoas que sofrem de disfunção renal. É que, quando não trabalham direito, os rins têm dificuldade para mandar o excesso da substância embora. Daí, o coração é quem paga o pato. Se não é o seu caso, aproveite as páginas desta reportagem para aprender a melhor forma de substituir o excesso de pitadas de sal no dia-a-dia por bastante potássio. Você vai notar que ele não está apenas na banana — aliás, o clássico representante do nutriente aparece em sétimo lugar no nosso ranking das principais fontes.

Como um complemento para dar uma rasteira nos inimigos das artérias, outra opção é apostar no uso do sal light, que tem 50% de sódio a menos e 60% de potássio a mais em relação ao tempero comum. Nesse sobe-e-desce de nutrientes, fazer as escolhas certas garante ao seu corpo uma vida com menos tormentos e muito mais saúde.

domingo, 22 de março de 2009

UM DOMINGO PRA VIVER

Simplesmente Flores...

“Um segredo e um amor
O que será maior em mim?
O segredo desse amor
Não pode mais viver assim
Se eu pudesse revelar
Os versos que eu te dediquei
Se eu pudesse te contar
Os sonhos todos que eu sonhei
Se eu gritasse para o mundo ouvir
Até onde a voz pudesse ir
Eu não seria um sonhador
E nem mais um segredo, meu amor”

Música: Um Segredo E Um Amor (secret Love) - (S. Fain / P. F. Webster - Versão: Dudu Falcão)

sábado, 21 de março de 2009

BERINJELA

A berinjela é um legume que contém pequenas quantidades de vitamina B5 e sais minerais como Cálcio, Fósforo e Ferro. A Niacina (vitamina B5) protege a pele e ajuda a regularização do sistema nervoso e aparelho digestivo. Os minerais Cálcio, Fósforo e Ferro contribuem para a formação dos ossos e dentes, construção muscular e coagulação do sangue.

Poucas pessoas sabem, contudo, que ela é um vegetal com poder de diminuir o colesterol e reduzir a ação das gorduras sobre o fígado. Seu suco é utilizado nas inflamações dos rins, bexiga e uretra como poderoso diurético. A berinjela é muito recomendada para quem sofre de artrite, gota, reumatismo, diabetes e inflamações da pele em geral. Como tem poder laxante, aconselha-se nas indigestões e prisão de ventre.

Na hora da compra, deve-se dar preferência às que se apresentam firmes, de cor roxa uniforme e lustrosa. As berinjelas devem ser guardadas em geladeira, dentro de sacos plásticos, assim se conservam em bom estado por 2 semanas.
As pessoas tem o hábito de mergulhá-las em água e sal antes de seu preparo, mas esse procedimento anula o sabor do legume e grande parte de suas propriedades nutritivas. Cem gramas de berinjela fornecem 27 calorias.
O período de safra da berinjela vai de janeiro a maio.

Patê de berinjela

Ingredientes:

3 berinjelas
1 pimentão vermelho
1 pimentão verde
2 cebolasorégano à gostosal à gosto
200 ml de vinagre de vinho tinto
150 ml de olho de milho
maionese

Modo de preparo:
Corte em cubos a berinjela, os pimentões e a cebola. Coloque tudo em uma travessa refratária.
Acrescente os temperos: o orégano, o sal, o olho de milho e o vinagre.
Leve ao forno pré-aquecido a uma temperatura de 180 graus por duas horas.
A cada 30 minutos, mexa para os ingredientes fiquem bem misturados. Após este tempo, ela estará desidrato e cozido.
Depois de fria acrescente duas colheres maionese.
Bata no multiprocessador ou no liquidificador. Observe a consistência.
Não é bom colocar muita maionese para não perder o sabor da berinjela.

quinta-feira, 19 de março de 2009

PESQUISA MOSTRA QUE SUCO DE FRUTA PODE SER CONTAMINADO POR COLIFORMES FECAIS


Li essa matéria assinada por Natália Von Koosch, no O Dia, e não fiquei surpresa. A manipulação e o armazenamento dos alimentos de forma errada são os grandes vilões. É comum ver balconista de lanchonete pegar no dinheiro, limpar o balcão e logo em seguida, sem lavar as mãos, servir o refresco ou o salgado. Lembra quando publiquei a matéria que mostrava o perigo da fatia de limão no refrigerante?...


Pesquisa de mestrado da nutricionista Andrea Bittencourt Teixeira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, encontrou seis copos de suco infestados de coliformes fecais em 50 amostras analisadas.

Ou seja, 12% dos sucos testados pela pesquisadora estavam contaminados, como mostrou terça-feira o ‘Informe do DIA’. Assim como a salmonela, bactéria encontrada em 6% das amostras e também oriunda do intestino, a presença de coliformes fecais nos alimentos pode causar doenças graves, levando até à morte se ingerida em grandes quantidades.

MANIPULAÇÃO PERIGOSA
O principal culpado pela presença destes micro-organismos nos sucos, segundo a pesquisadora, é o funcionário que pega nas frutas e não lava as mãos adequadamente após ir ao banheiro. “A partir dos resultados, podemos concluir que a higiene na manipulação desses alimentos é de grande importância, uma vez que as amostras apresentaram-se fora dos padrões de segurança exigidos pela legislação, representando riscos à saúde da população”, observa Andrea Teixeira, que aconselha “a adoção de estratégias de sanitização e melhores condições de estocagem para os alimentos”.
Das cinco frutas analisadas — melão, morango, acerola, açaí e laranja —, a que apresentou maior quantidade de coliformes foi o melão. Segundo a pesquisadora, a fruta tem características que estimulam o crescimento das bactérias. “Por crescer rente ao chão, o melão é fonte fácil de contaminação e ainda tem o pH mais próximo do neutro do que as outras, o que constitui um meio favorável para o crescimento bacteriano. Em outras frutas, com pH mais ácido, os micro-organismos desaparecem em 24 horas”, detalha.
O estudo foi feito durante 10 meses com amostras compradas em cinco lanchonetes de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e cinco de Copacabana, na Zona Sul. As seis amostras contaminadas foram recolhidas em apenas três estabelecimentos, dois deles na Baixada. Três eram de melão.Clientes se surpreendem com o estudoFrequentadores de lanchonetes visitadas pela nutricionista se surpreenderam com o resultado da pesquisa.

Os consumidores dos refrescos que se segurem: ainda no início, nova pesquisa de Andrea encontrou coliformes em todas as 25 amostras de refresco de caju analisadas.

MELÃO: Número de coliformes tolerado: 100 UFC/ml. No melão havia 2.400 UFC/ml AÇAÍ: A salmonela pode permanecer ativa no açaí de duas a até 120 horas
MORANGO: O suco de morango apresentou as maiores doses de bolores e leveduras
ACEROLA: Dos três sucos analisados que tinham salmonela, dois eram de acerola

quarta-feira, 18 de março de 2009

FÃ CLUBE ALEXANDRE FERREIRA

Essa é Maria Ribamar, presidente do Fã Clube do Alexandre Ferreira, “Dá Um Sorriso Pra mim!” Ribamar, você é show!!! Muito obrigada pela dedicação e carinho de sempre com o Alexandre Ferreira e toda equipe da Rádio Globo.


Para fazer parte da turma do sorriso é só visitar o Blog do Alexandre Ferreira e se cadastrar.


TRANSTORNO DO COMER COMPULSIVO


Conheço pessoas que comem sem parar (de forma absurda!). Algumas comem exageradamente com frequência. O pior é que a maioria está acima do peso e tem problemas de saúde como pressão alta ou diabete. Posso estar enganada, mas acho que nenhuma das pessoas que lembrei que comem de forma exagerada, praticam algum exercício físico com regularidade. Comer bem não é comer em quantidade. Comer bem é comer com inteligência e de forma equilibrada. A orientação de um nutricionista é fundamental...


Transtorno do comer compulsivo


O que é? - O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos últimos anos, como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.

Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos. O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em geral, mais freqüentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo.


O que se sente?


Episódios de ingestão exagerada de alimentos.

Comer mesmo sem ter fome.

Dietas freqüentes.

Flutuação do peso.

Humor deprimido.

Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa

Comer em segredo por sentimento de vergonha e culpa

Obesidade.



Complicações médicas


Pressão alta

Aumento do colesterol

Diabete.

Complicações cardíacas


Causas - As causas desse transtorno são desconhecidas. Em torno de 50% das pessoas têm uma história de depressão. Se a depressão é causa ou efeito do transtorno, ainda não está bem claro. Muitas pessoas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança. Embora não esteja claro o papel das dietas nesses quadros, sabe-se que, em muitos casos, os regimes excessivamente restritivos podem piorar o transtorno.


Como se trata? - O transtorno do comer compulsivo desenvolve-se a partir da interação de diversos fatores predisponentes biológicos, familiares, socioculturais e individuais. O seu tratamento exige uma abordagem multidisciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrinologista, uma nutricionista e um psicólogo. O objetivo do tratamento é o controle dos episódios de comer compulsivo através de técnicas cognitivo-comportamentais e de um acompanhamento nutricional para restabelecer um hábito alimentar mais saudável. A psicoterapia dinâmica ou a interpessoal podem ajudar o paciente a lidar com questões emocionais subjacentes. O acompanhamento clínico faz-se necessário pelos riscos clínicos da obesidade. As medicações antidepressivas têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão alimentar e os sintomas depressivos.


Fonte: ABC da Saúde



terça-feira, 17 de março de 2009

GORDURA SATURADA PODE FAZER MAL AO CÉREBRO


Que a gordura é uma vilã para a saúde, a ciência já sabe. Mas um grupo de pesquisadores brasileiros parece ter decifrado um dos mecanismos pelo qual ela faz mal. Ela interfere no funcionamento do cérebro, alterando a função do controle do apetite.


Após cinco anos de estudos com ratos, o Laboratório de Clínicas Médicas da Unicamp conseguiu identificar as consequências da gordura saturada - aquela que tem origem animal - no cérebro. Ela atua diretamente no hipotálamo, região responsável pelo controle do apetite e gasto energético. De acordo com os estudos, a gordura mata os neurônios encarregados de transmitir a informação de que o corpo já está safisteito.

"Portanto, a perda de alguns desses neurônios pode ter consequências bastante desastrosas para manutenção desse equilíbrio entre fome e gasto energético", explica o pesquisador da Unicamp Lício Velloso.

No experimento, os ratos comeram por impulso, muito além do que precisavam. E engordaram. Agora, os cientistas analisam, por meio de tomografias, os reflexos em seres humanos. O próximo passo é desenvolver medicamentos que eliminem os efeitos dessa gordura no cérebro. Eles recomendam cuidados no consumo dessa substância.

"Quanto mais gordura insaturada, ou seja, óleos vegetais, você puder consumir, melhor. Porque o dano causado ao neurônio é menor com essa gordura."



Fonte: Jornal Hoje


MINISTÉRIO DA SAUDE LISTA PLANTAS MEDICINAIS DE INTERESSE DO SUS



Vi esta matéria no Jornal Nacional e fiquei animada com o assunto. Mas, lembre-se: não faça uso de nenhuma planta, chá ou terapia alternativa sem orientação de um profissional. O ideal procurar um fitoterapeuta e seguir também as orientações do seu médico.


O Ministério da Saúde deu o primeiro passo para aumentar o número de remédios feitos à base de plantas medicinais e oferecê-los pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Usar plantas medicinais é um costume do brasileiro. De norte a sul do país, tem sempre um mercado como esse com vários tipos de ervas. Muitas plantas foram pesquisadas e cientificamente foi comprovada a presença de princípios ativos e a eficácia no tratamento de doenças. Por isso, o Ministério da Saúde anunciou uma lista com 71 nomes de plantas de interesse terapêutico. Isso significa que, se forem desenvolvidos medicamentos fitoterápicos a base de plantas, o SUS pode disponibilizá-los para a população.

“Nós chegamos a esse número, 71, na realidade, é para tentar focar um pouquinho mais as pesquisas, concentrar as pesquisas nessas plantas”, afirma Kátia Torres, técnica do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.

A estimativa é de que 2 mil plantas brasileiras sejam usadas como remédios naturais pela população.

segunda-feira, 16 de março de 2009

IPEM -RJ ESCLARECE DÚVIDAS SOBRE OVOS DE PÁSCOA


Com a proximidade da Páscoa, aumenta o número de ligações de consumidores para a Ouvidoria do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro com dúvidas sobre os ovos e chocolates comercializados.
Diante disso, a presidente do órgão, Soraya Santos, decidiu dar início, à Operação Páscoa. Os técnicos irão verificar no laboratório se o tamanho, peso e os brindes contidos nos ovos seguem as especificações determinadas por lei.
Os consumidores que tiverem algum tipo de dúvida com relação aos ovos de Páscoa adquiridos podem ligar para a Ouvidoria do Ipem-RJ, através do número 0800-2823040, que funciona de segunda a sexta-feira, das nove da manhã às cinco da tarde.

IOGA


Li esta matéria assinada por Anna Paula Buchalla, na Veja e achei interessante. Aprendi um pouco mais sobre essa atividade que mexe com o corpo e também com o emocional. Confesso que não conhecia todos estes tipos de Ioga...

Calcula-se que existam hoje no Brasil mais de 5 milhões de iogues. Só nos dois primeiros meses do ano, a procura por aulas aumentou 20% no país em relação ao mesmo período do ano passado.

Uma combinação de fatores populariza a ioga. "Estudos mostram que ela ajuda a diminuir o ritmo cardíaco, a regular o sistema respiratório e a reduzir a pressão sanguínea", diz o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração, em São Paulo. Por isso, ela entrou para o receituário médico como forma de prevenir doenças, por seus efeitos contra o stress, a depressão e a ansiedade. A procura também cresce à medida que aumenta a oferta de modalidades. Algumas estão bem longe do propósito original de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo, como dizia aquele hino hippie dos anos 70.

Há até aula de ioga embalada por música pop. Dos cerca de quarenta tipos de ioga praticados no país, pelo menos 25 são exercícios mais vigorosos. E é justamente isso o que está atraindo mais jovens e os homens às aulas de ioga. Entre o público masculino, a adesão à prática cresceu 50% nos últimos quatro anos. Com a ajuda de especialistas, VEJA traçou o perfil das seis modalidades mais difundidas no Brasil e aponta as circunstâncias em que cada uma delas é indicada.


Ashtanga
O que é: a modalidade preferida de Madonna e Sting é uma das mais desafiadoras – trabalha muito força e flexibilidade. A aula é composta de uma série frenética de cerca de 25 posições, praticamente sem descanso entre elas, que inclui inversões e torções abdominais. Uma técnica específica de respiração faz com que o corpo produza calor. A ideia é aumentar a transpiração para queimar toxinas. As posturas costumam exigir a contração dos músculos da região pélvica, o que requer maior esforço físico
Grau de dificuldade: alto. Até as classes para iniciantes são difíceis de acompanhar.
Para quem é mais indicada: para pessoas que já fazem algum tipo de exercício físico vigoroso, esportistas e dançarinos. Por aumentar muito a frequência cardíaca, os médicos não a recomendam a quem é hipertenso ou diabético
Comentário: prepare-se para suar em bicas. O ideal é começar a aula no mínimo três horas depois de uma refeição leve. As contrações musculares e a respiração podem causar enjoo durante o processo de digestão. Pelo mesmo motivo, os especialistas desaconselham a ingestão de líquidos em excesso antes da prática. Como a sequência de exercícios dificilmente se altera, a aula pode se tornar um tanto repetitiva


Hatha
O que é: trata-se da linha tradicional, da qual derivou a maior parte das outras modalidades de ioga. É uma aula lenta, que dá ênfase aos exercícios simples de respiração, ao relaxamento e à meditação. A sequência de posturas equilibra força e flexibilidade, de acordo com as necessidades dos alunos Grau de dificuldade: baixo. As classes podem ter níveis mais avançados, mas, ainda assim, a aula não exige muito esforço do praticante
Para quem é mais indicada: para quem está começando a praticar ioga ou para quem quer se dedicar mais à meditação
Comentário: se você é do tipo que busca o ritmo frenético de academia em uma aula de ioga, esqueça. Essa é uma atividade leve, para não dizer levíssima. Pode ser lenta demais para quem almeja exercícios atléticos ou vigorosos


Iyengar
O que é: uma espécie de ioga de sustentação. A ideia é manter pelo maior tempo possível as posturas em perfeito alinhamento. Utilizam-se nas aulas materiais de apoio como argolas, almofadas, blocos, cintos e mantas para ajudar o aluno a manter-se corretamente nas posições. A aula é intensa, mas exige bem menos que a de ashtanga. Originalmente, não inclui meditação nem relaxamento
Grau de dificuldade: médio. Mesmo com os materiais de apoio, a aula requer força nos membros
Para quem é mais indicada: para quem está em busca de uma atividade que melhore o alinhamento da coluna e dos ombros. Por funcionar como um tipo de fisioterapia, a iyengar é indicada ainda para quem se recupera de lesões ósseas e musculares. Ela é útil também para pessoas mais velhas com doenças crônicas como artrite
Comentário: o tempo de permanência nas posturas pode chegar a até cinco minutos – dez vezes o tempo-padrão –, o que requer fôlego e resistência física


Power Yoga
O que é: uma das modalidades mais atléticas, esse tipo de ioga é uma mescla de estilos como ashtanga e vinyasa. Mais comum nas academias de ginástica, a prática foca, sobretudo, na força muscular e na flexibilidade. Inclui sempre técnicas de meditação e relaxamento
Grau de dificuldade: de médio para alto
Para quem é mais indicada: para quem busca um treino de força, quer perder peso ou ganhar músculos sem abrir mão da meditação. É pouco recomendada a quem é hipertenso ou diabético
Comentário: por mesclar movimentos de várias modalidades, a aula de power yoga trabalha o corpo de maneira bastante completa. Há, no entanto, um risco maior de lesões musculares se ela é mal conduzida. O ideal é certificar-se da formação do professor, especialmente em academias de ginástica

Kundalini
O que é: conhecida como a ioga da consciência, seu foco é o desenvolvimento espiritual. Seus seguidores acreditam na liberação de um tipo de energia, a kundalini, que ficaria concentrada na base da coluna. Os mantras e exercícios de respiração podem tomar cerca de 10% da aula, que também tem sequência fixa de posturas. Elas procuram beneficiar a coluna e a circulação no sistema nervoso central
Grau de dificuldade: baixo. A aula inclui movimentos mais lentos, sem impacto, e bastante meditação
Para quem é mais indicada: para quem está procurando exercícios de atenção e foco. Os especialistas recomendam esse tipo de aula a quem sofre de alergias e outros distúrbios do sistema respiratório
Comentário: apesar de a prática ser mais suave, os diferentes padrões de respiração profunda, que devem ser mantidos durante as posturas, exigem esforço do iniciante


Vinyasa ou yoga Flow
O que é: seu estilo é similar ao da ashtanga, mas não existe uma sequência fixa de posições a ser repetida em todas as aulas. O aluno permanece por cerca de trinta segundos em cada postura, e elas vão se alternando rapidamente, sem descanso
Grau de dificuldade: médio.
Apesar de a vinyasa ser menos exigente que a ashtanga, a passagem de uma postura a outra requer agilidade e, em alguns casos, força
Para quem é mais indicada: para pessoas que procuram uma aula mais complexa, mas consideram monótona a repetição de posturas. Pode ser adaptada a qualquer nível de exercício físico
Comentário: é a mais ocidentalizada das iogas. É comum os professores usarem música pop ou lounge para embalar as aulas. Os movimentos rápidos tornam a modalidade menos indicada para quem tem lesões na coluna ou nos joelhos. Os especialistas recomendam fazer sempre uma aula experimental, para medir a resposta do corpo


Especialistas consultados: Raul Dias dos Santos (cardiologista), Rene Abdalla (ortopedista), Analu Matsubara, Anderson Allegro, Charlie Barnett, Eliane Calado, Guilherme Nascimento, Márcia de Luca, Marilda Velloso e Sotanter Kaur (professores de ioga), e Teresa Camarão e Valéria Mauriz (instrutoras de pilates)

domingo, 15 de março de 2009

CORPITCHO – MARIA RITA


Essa música é uma gracinha. Eu adoro! Pra você: Maria Rita, cantando Corpitcho.





Corpitcho - Maria Rita

Composição: Ronaldo Barcellos / Picolé



Juro que tentei mudar
Para algum lugar longe daqui
Pra Quixeramobim, Paraty, Paquetá
Niquiti, Guarujá, Magé, Jericoacoara

Mas eu resolvi voltar
Não adiantou nada fugir
O mundo é que mudou
O mal globalizou
O bicho tá pegando

E é a guerra das desigualdades
A humanidade lavando a roupa
Oportunidade não cruza o Rebouças
É muito louca a vida por aqui
Fim de semana eu viro batuqueira
Pego o meu pandeiro
Vou pra Madureira
pro meu glorioso Império Serrano
Que vai ganhar e subir esse ano

Pra manter esse corpitcho bacana
Acho até que vou virar marombeira
Corro o calçadão de Copacabana
De segunda a sexta-feira




Simplesmente Flores...

“Ouvir a voz que vem no vento
Pouco a pouco, lentamente
Primeira luz da madrugada
Estilhaços na calçada
Memórias de um templo
Sem tempo, sem tempo, sem tempo perdido, sem tempo
Sem tempo, sem tempo, sem tempo, sem tempo, perdido
Sem dizer adeus...”

(Música: Sem Dizer Adeus. Composição: Cláudio Zoli/bernardo Vilhena)

sábado, 14 de março de 2009

CUIDADO COM O EXAGERO DO SAL NA COMIDA


Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo revelou que nas casas brasileiras a quantidade de sódio consumida por dia é de 4,5 g por pessoa. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que a ingestão desse nutriente não ultrapasse 2 g diárias.

Hoje, as crianças têm cada vez mais cedo doenças até então consideradas de adultos, como a hipertensão. Por isso, o cuidado com o consumo de sal deve começar desde a primeira papinha que você prepara para o seu filho. Isso não quer dizer que a comida fique sem sabor. “A refeição deve ser gostosa. Para isso, além da variação dos ingredientes no preparo da sopa, é preciso incluir temperos frescos, como cheiro verde, cebola, alho poró e azeite de oliva”, diz Maria Amparo Martinez Descalzo, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP).

Essas medidas saudáveis entram no lugar dos caldos, de carne ou galinha, usados para temperar a comida. Dados do estudo mostram que a maior parte do sódio consumido (76,2%) pelos brasileiros vem do sal da cozinha e de condimentos à base desse sal. “Esses caldos devem ser sempre evitados e, principalmente, nunca oferecidos a crianças abaixo de 2 anos”, afirma Amparo.
Uma dica da especialista é cozinhar a papinha sem sal, colocando uma pitada na porção que for servir à criança.

Os industrializados, como os salgadinhos e comidas prontas, também entram para a lista dos vilões em quantidade de sódio. E atrapalham o paladar da criança. “Se a criança comeu uma batatinha antes do almoço, por conta do seu sabor acentuado e marcante, ela vai achar a refeição sem graça”, diz a pediatra. Não é que a criança esteja proibida de consumir esse tipo de alimento, mas eles não devem fazer parte do dia a dia.

O mesmo vale para os sucos de caixinha e refrigerantes, que contêm sódio. Substitua-os por sucos de frutas naturais e água. Ela, aliás, é responsável pelo bom funcionamento do rim. “A criança precisa aprender a toma-la desde bebê”, afirma Amparo. Todos esses cuidados servem como prevenção de doenças na vida adulta, como as renais e os acidentes vasculares.

Por: Ana Paula Pontes

Fonte: Crescer


  ©Template Blogger Green by Dicas Blogger.

TOPO