terça-feira, 24 de março de 2009

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A TUBERCULOSE


Hoje, 24 de março, é dia Mundial da luta contra a Tuberculose. O Rio de Janeiro é sede do principal evento mundial de combate à doença, organizado pela Organização Mundial da Saúde. A Revista Época traz uma entrevista de Cristiane Segatto com o ex-presidente de Portugal, Jorge Sampaio. Ele governou o país de 1996 a 2006 e atualmente é enviado especial da ONU na luta contra a doença...

Leia a entrevista

Tuberculose

Estima-se que um terço da população mundial carregue nos pulmões o bacilo de Koch, o causador da tuberculose. Na maioria dos casos, ele permanece latente. Mas 10% dos infectados desenvolvem a doença em algum momento da vida. Em geral, quando o sistema imune está enfraquecido - por desequilíbrios passageiros ou problemas graves como diabetes e aids. É muito comum encontrar pessoas que adoecem de tuberculose depois de um forte estresse, como o vestibular ou a queda da Bolsa de Valores.

Como pega
O bacilo é disseminado por tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são tosse por mais de 20 dias, febre, emagrecimento e suores noturnos. Os pacientes também costumam sentir dores no tórax. Se não for tratada, a doença destrói os pulmões.

Como é o tratamento
O doente precisa tomar doses diárias de antibióticos durante seis meses. A tuberculose é curável e o tratamento é gratuito. Os sintomas desaparecem no primeiro bimestre. O bacilo deixa de ser transmitido 15 dias depois do início do tratamento. É aí que mora o perigo. Muitos pacientes acham que já estão curados e abandonam os remédios. Surgem as cepas resistentes, chamadas de MDR e XDR.

A principal ameaça
A pior praga, a XDR, já foi identificada no Brasil. Dois casos foram registrados no Rio. A cepa está se espalhando rapidamente pelo mundo. Segundo a OMS, a perspectiva de uma epidemia de tuberculose intratável está diante de nós. Por isso é tão importante que o paciente siga o tratamento até o fim. Só isso podemos evitar que as cepas MDR e XDR se espalhem ainda mais.
Durante o evento, o Ministério da Saúde vai divulgar os dados nacionais sobre a doença. Vai mostrar que as taxas de cura estão aumentando. Um bom exemplo é o caso da Favela da Rocinha. A incidência nacional de tuberculose é de 48 casos a cada 100 mil habitantes. De todos os estados brasileiros, o Rio tem os piores números: 94 casos a cada 100 mil.
Na Favela da Rocinha, o índice era absurdamente alto: mais de 500 casos a cada 100 mil foram verificados em 2003. Atualmente, o número baixou para 440 a cada 100 mil. Ainda é altíssimo, mas o trabalho feito na favela está no caminho certo. Agentes comunitários são treinados para procurar novos casos e evitar que o doente abandone o tratamento.

1 Comentário:

Anônimo disse...

hola! Eu realmente gostei deste blog

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