BOA ALIMENTAÇÃO NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA EVITA PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS
Se filho viesse com manual, uma das orientações do primeiro capítulo seria: oferecer exclusivamente leite materno até os 6 meses. Já na lição completa para os 12 meses iniciais, os cuidados com a introdução de outros itens na dieta seriam sublinhados. Isso porque acertar a alimentação nesse período garante, além de vigor, mais qualidade à respiração — e para o resto da vida. É o que revela um estudo finalista do IV Prêmio SAÚDE!, conduzido em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, por três universidades gaúchas em parceria com o Ministério da Saúde. Durante um ano, 500 mães de recémnascidos aprenderam a montar um menu adequado a cada fase do desenvolvimento infantil. Assim, foi possível reduzir em 41% a incidência de congestão nasal, coriza, tosse e dificuldade de respiração na criançada.
QUANTO MAIS MAMAR NO PEITO…
A equipe atribui esse resultado, em primeiro lugar, à amamentação. “O leite materno contém substâncias que regulam o sistema imunológico”, ressalta a pediatra e alergista Renata Cocco, da Universidade Federal de São Paulo. É como se ensinasse as células de defesa como funcionar direito. Portanto, quanto maior o período de aleitamento, menor é o risco de problemas respiratórios no início da infância. “E isso, por sua vez, está relacionado com menos asma e bronquite na idade escolar e na vida adulta”, lembra uma das autoras do projeto, a nutricionista Márcia Vitolo, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Márcia e seus colegas observaram ainda que mamar no peito por mais tempo diminui a necessidade de remédios, a tendência a consumir guloseimas e a ter cáries mais para a frente.
A introdução das comidas sólidas deve começar aos exatos 6 meses, com papinhas de frutas nos lanches da manhã e da tarde — a refeição salgada ficaria para o almoço. O ideal é equilibrar porções de carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e fibras, amassando os alimentos com o garfo, para preservar sua textura e estimular a mastigação. “A presença de ferro, zinco e vitaminas A e C é essencial para que a saúde e o crescimento não sejam comprometidos”, alerta Márcia.
Um dos principais desafios começa por volta do oitavo mês, quando a criança já é capaz de pedir alimentos por meio de gestos e segurá-los com as mãos. Com a falsa impressão de que a curiosidade do filho é vontade de experimentar a comida, alguns pais oferecem doces e frituras nessa idade. Errado. Esses sabores ficam registrados no cérebro infantil e, aí, surge a resistência aos itens mais saudáveis. Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, tem bebê de 6 meses tomando até refrigerante!
“Não imaginávamos que os maus hábitos começassem tão cedo”, lamenta Roseli Sarni, presidente do Departamento de Nutrologia da instituição.
O excesso de bebidas açucaradas, salgadinhos e itens do gênero costumam custar quilos a mais na meninada — aliás, outro fator que os médicos relacionam à asma. Lembre-se de que os alimentos naturais são sempre a melhor opção para a saúde como um todo e ainda mais especificamente para os pulmões. “Não dá para comparar um suco de laranja espremido na hora com o de caixinha”, exemplifica José Paulo Ferreira, presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
A formação do paladar se estende aproximadamente até os 3 anos. Até lá, uma rotina alimentar disciplinada, de preferência com seis refeições diárias, é fundamental para fortalecer também as defesas do organismo. Adoecer menos evita, inclusive, problemas no desempenho escolar. E nem é preciso falar que o exemplo dos pais à mesa faz toda a diferença nessa etapa — diferença que fica para o resto da vida.
Fonte: Saúde!
QUANTO MAIS MAMAR NO PEITO…
A equipe atribui esse resultado, em primeiro lugar, à amamentação. “O leite materno contém substâncias que regulam o sistema imunológico”, ressalta a pediatra e alergista Renata Cocco, da Universidade Federal de São Paulo. É como se ensinasse as células de defesa como funcionar direito. Portanto, quanto maior o período de aleitamento, menor é o risco de problemas respiratórios no início da infância. “E isso, por sua vez, está relacionado com menos asma e bronquite na idade escolar e na vida adulta”, lembra uma das autoras do projeto, a nutricionista Márcia Vitolo, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Márcia e seus colegas observaram ainda que mamar no peito por mais tempo diminui a necessidade de remédios, a tendência a consumir guloseimas e a ter cáries mais para a frente.
A introdução das comidas sólidas deve começar aos exatos 6 meses, com papinhas de frutas nos lanches da manhã e da tarde — a refeição salgada ficaria para o almoço. O ideal é equilibrar porções de carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais e fibras, amassando os alimentos com o garfo, para preservar sua textura e estimular a mastigação. “A presença de ferro, zinco e vitaminas A e C é essencial para que a saúde e o crescimento não sejam comprometidos”, alerta Márcia.
Um dos principais desafios começa por volta do oitavo mês, quando a criança já é capaz de pedir alimentos por meio de gestos e segurá-los com as mãos. Com a falsa impressão de que a curiosidade do filho é vontade de experimentar a comida, alguns pais oferecem doces e frituras nessa idade. Errado. Esses sabores ficam registrados no cérebro infantil e, aí, surge a resistência aos itens mais saudáveis. Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, tem bebê de 6 meses tomando até refrigerante!
“Não imaginávamos que os maus hábitos começassem tão cedo”, lamenta Roseli Sarni, presidente do Departamento de Nutrologia da instituição.
O excesso de bebidas açucaradas, salgadinhos e itens do gênero costumam custar quilos a mais na meninada — aliás, outro fator que os médicos relacionam à asma. Lembre-se de que os alimentos naturais são sempre a melhor opção para a saúde como um todo e ainda mais especificamente para os pulmões. “Não dá para comparar um suco de laranja espremido na hora com o de caixinha”, exemplifica José Paulo Ferreira, presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
A formação do paladar se estende aproximadamente até os 3 anos. Até lá, uma rotina alimentar disciplinada, de preferência com seis refeições diárias, é fundamental para fortalecer também as defesas do organismo. Adoecer menos evita, inclusive, problemas no desempenho escolar. E nem é preciso falar que o exemplo dos pais à mesa faz toda a diferença nessa etapa — diferença que fica para o resto da vida.
Fonte: Saúde!
1 Comentário:
Cesar Butturini Frambach
15/04/2010 - 17h13m.
"BOA ALIMENTAÇÃO NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA EVITA PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS"! Temos experiência comprovada que a criança ao nascer já deve ser alimentada com o leite materno. O (peito) deve ser dado ao neném, até enquanto a mãe puder fazer e ainda ter leite. Aí, diz o ditado antigo, a mãe deve comer muita canjica alem de tomar cerveja Malzebier! O leite materno é muito importante. Ainda lembro de uma passagem a onde a Mãe perguntava ao Médico o que ela deveria fazer, pois o seu leite estava terminando. (DISSE ELE, PROCURE UM LOCAL ONDE TENHA VACAS E SOLICITE QUE LHE ARRANJEM DIARIAMENTE A QUANTIDADE X DE LEITE, POREM DE UM SÓ VACA)e o que é que o neném vai tomar! Depois já começava a tomar sopinhas (feitas em casa) e até sucos puros de frutas. Como a criança crescia sadia e quase sem nenhum problema. Isto não é o que acontece hoje, pois as mães compram produtos industrializados o que não é nada bom para a criança!Uma infância bem nutrida será o sinal de uma vida totalmente sem problemas de saúde!
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