quinta-feira, 19 de novembro de 2009

BRASIL TEM MAIS DE 40 MILHÕES DE CONTAS BANCÁRIAS INATIVAS.

Vi essa matéria no Jornal Hoje, da TV Globo, e acho que vale a pena você dar uma lida. Matéria assinada por Graziela Azevedo - São Paulo

Entenda por que uma conta inativa é um perigo para o correntista e o que fazer para descobrir se você deixou alguma pra trás e não se lembra mais.
As contas inativas são aquelas que a gente já usou um dia pra fazer um financiamento, quando trabalhava numa empresa, morava em outro bairro e depois, parou de movimentar.

O número é gigantesco! No Brasil existem mais de 43 milhões de contas sem movimentação há mais de seis meses, isso representa 31% das contas do sistema bancário. Um abandono, um esquecimento que podem ser perigosos.
“O que pior acontece é ela ser usada como mecanismo de crime, ela é usada como passagem para um dinheiro ilícito, que vai esquentada nesta conta e retirada por esta pessoa que cometeu a fraude”, alerta Gustavo Marrone, diretor Febraban.

Encerrar as contas inativas, aquelas contas que não serão mais usadas é a única maneira de evitar problemas e o passo a passo para isso é simples, bem mais fácil que correr atrás de prejuízos e fraudes. Para encerrar uma conta, aquela do emprego anterior, aquela aberta só para o financiamento, por exemplo, basta ir até qualquer agência do banco, nem precisa ser a da conta, com uma carta ou formulário solicitando o encerramento. A prova do pedido fica com o cliente como garantia.

Desde 2007 os bancos são obrigados a enviar carta aos correntistas alertando para contas inativas há três meses. Depois de seis meses não pode mais haver cobrança de taxas e serviços.

Ir até o Banco Central pessoalmente é a única forma de obter informações para quem não se lembra de contas antigas e esquecidas. No Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro do BC também pode ser encontradas contas de pessoas que morreram.
“A busca no BC deve ser feita por documento que legitime, seja titular ou representante do titular”, explica Maria Elisa Novais, advogada do Idec.

Confira aqui todas as orientações para ter acesso aos relatórios individuais no Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS).

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