terça-feira, 7 de julho de 2009

EXERCÍCIOS INTENSOS E DE CURTA DURAÇÃO PODEM SER TÃO EFICIENTES QUANTO TREINAMENTOS CONVENCIONAIS


Hoje em dia um dos grandes desafios para quem quer praticar exercícios físicos é a falta de tempo. Acredito que esta matéria publicada na revista Época possa ajudar a incentivar quem sempre culpou o tempo, ou a falta dele, para continuar com uma vida sedentária. Abaixo publico apenas um pequeno trecho da matéria. Se você se interessar pelo assunto vale a pena ler a matéria completa...

Pesquisador em busca da menor quantidade de exercício necessária para a boa saúde dá uma boa notícia: estudos sugerem que exercícios intensos e de curta duração podem ser tão eficientes quanto os treinamentos convencionais
"As recomendações de hoje sobre fazer as atividades físicas são baseadas em evidências científicas indiscutíveis, mas 50%, 60% da população não as estão ouvindo", afirma Martin Gibala, diretor do Departamento de Cinesiologia da Universidade McMaster em Ontário, no Canadá. "Se dermos às pessoas uma alternativa e pelo menos 15% a adotarem, poderemos até diminuir o gasto com o sistema de saúde".

A opção estudada por Gibala e seu grupo com o objetivo de tirar as pessoas do sedentarismo é o exercício intenso e de curtíssima duração – de minutos apenas. "Houve um tempo em que a literatura científica dizia que o únido jeito de obter resistência era fazendo atividades que exigiam resistência", diz Gibala. "Mas há cada vez mais evidências de que os treinos intensivos podem ter os mesmos efeitos benéficos".

Em sua última pesquisa, o especialista analisaram a reação do organismo de estudantes universitários a duas rotinas de treinamento diferentes. O primeiro grupo andava em uma bicicleta ergométrica por 90 a 120 minutos em um ritmo mediano. O outro grupo andava ao máximo de sua resistência por 20 a 30 segundos, descansava por 4 minutos e repetia o esforço extremo seis vezes – num total de cerca de 6 minutos de exercício por sessão. "O lado negativo é que dói e pode ser desconfortável. Mas dura pouco", diz Gibala.

As sessões aconteciam três vezes por semana e, depois de dois meses, o pesquisador concluiu que todos os estudantes apresentavam igual melhora de resistência.

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