quarta-feira, 12 de novembro de 2008

HETEROFLEXÍVEL


Li esta matéria escrita por Luciana Mattiussi, na revista Galileu e, juro, nunca ouvi falar antes em heteroflexível. Achei bem curiosa a definição. Se quiser saber mais sobre o assunto leia a matéria na integra na Revista Galileu on-line.

Surge um novo tipo de heterossexual, os heteroflexíveis: pessoas que beijam e até transam com outras do mesmo sexo de vez em quando, mais por curiosidade do que por prazer, mas não se consideram homo, nem bissexuais.

O fenômeno é mais comum entre as mulheres e não está restrito ao Brasil. Uma pesquisa realizada recentemente nos Estados Unidos, pelo Centro Nacional de Estatísticas em Saúde, mostra que 15% das universitárias, entre 19 e 24 anos, já tiveram relação homossexual. Mas a maioria delas não se declara gay ou bissexual. Famosas héteros como Kate Moss, Sharon Stone, Pink e Madonna - que já foram fotografadas beijando outras mulheres - também contribuem para uma melhor aceitação da heteroflexibilidade entre as meninas, que até têm um hino. No hit "I Kissed a Girl" (eu beijei uma menina), a cantora norte-americana Katy Perry fala sobre a experiência de beijar outra garota na boca, mesmo tendo um namorado.

Por mais complicado e estranho que pareça, existem mesmo diferenças entre a heteroflexibilidade e a bissexualidade, dizem os especialistas. "Beijar uma pessoa do mesmo sexo não significa que a menina ou o menino seja gay ou bissexual. O beijo é uma forma de expressão e pode ter vários significados, entre eles o de carinho, e não de atração carnal", diz o médico e sexólogo Amaury Mendes Júnior, coordenador de pós-graduação da Clínica Delphi, no Rio de Janeiro.

Enquanto héteros, bi e homossexuais já sabem exatamente o que querem, o heteroflexível ainda está em uma fase de experimentação, segundo a psicoterapeuta e sexóloga Mara Pusch, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Para o bissexual não importa se o companheiro é um homem ou uma mulher para ter pleno prazer. O flexível não tem esse mesmo prazer. Ele quer experimentar, conhecer. Ele não se sente atraído sempre por alguém do mesmo sexo, mas apenas naquele exato momento", diz a sexóloga.

Segundo a sexóloga Mara Pusch, a heteroflexibilidade sempre existiu, mas agora está mais evidente. "Isso acontece porque há um número maior de locais que proporcionam isso. Já não precisa ser tão camuflado", diz. A prática também pode ser um primeiro passo para a pessoa se aceitar melhor. "Depois das experiências, ela pode se descobrir homo ou bi e se aceitar do jeito que é", finaliza o sexólogo Amaury Mendes Júnior.

2 Comentários:

Tony Queiroga disse...

E aí, Renata! O que acha dessa nova categoria? Vc não disse nada! :o)

bjs

Anônimo disse...

é o meu caso eu tenho uma amiga que ela é bi e fica me falando as coisas que ela faz, eu fico curiosa pra saber como é...
e eu vou matar a minha curiosidade com ela.
Eu sou heteroflexível
Bjs!
Adorei!!

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