segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ESPECIALISTAS EXPLICAM DESEJOS DE GRÁVIDAS

Durante a gravidez do meu filho a única coisa que eu queria muito comer era sorvete. Meu filho nasceu em novembro, um calor “daqueles” no Rio de Janeiro. Um sorvetinho era sempre bem-vindo! Eu fazia vários em casa: sorvete de mamão, de maracujá, acerola, limão. Também fazia os “salolés” (suco de fruta congelado em saquinhos plásticos).
A dica de fazer o sorvete caseiro de fruta foi da nutricionista que me acompanhava na época. Eu fazia o sacolé com a fruta natural. Tirando o exagero de sorvete que comi na época da gravidez não lembro de nenhum desejo estranho...







Vontades têm a ver com falta de nutrientes e estado emocional.


De repente, no meio da madrugada, lá vem aquele desejo incontrolável. E aí surgem as vontades mais esdrúxulas e, digamos, impossíveis. Será que alguém pode explicar os desejos que uma mulher grávida tem?
“Os nutricionistas tentam associar esse desejo à deficiência de, por exemplo, de ferro, zinco, cálcio, selênio, que são micros nutrientes que você tem no solo. Outros cham que a pessoa está comendo terra para um sentido de proteção”, explica Flávio Garcia de Oliveira, médico ginecologista. Uma pesquisa britânica feita pela internet com 2,2 mil grávidas mostrou que 75% das entrevistadas tinham desejos por comida e um terço delas tinha vontade mesmo é de comer coisas tão esquisitas quanto carvão, pasta de dentes e sabão. “O desejo normal é por carboidratos, por manga, por jaca. Mas esse é um desejo que passa, lá pelas 3h. O desejo compulsivo, esdrúxulo, pervertido, não passa. Ele só passa a partir do momento que a grávida consome a substância”, revela Flávio Garcia de Oliveira. Desejos à parte, a grávida precisa seguir uma boa dieta para que o bebê se desenvolva bem. Receitas simples, com ingredientes baratinhos, ajudam as grávidas a ter uma alimentação saudável, como o frango com caju e a fritada de batata doce.

Os alimentos e vitaminas em cada trimestre da gravidez:

1º Trimestre (0 ao 3 meses de gestação):
No primeiro trimestre de gravidez, as vitaminas do complexo B e o ácido fólico precisam estar na dieta das grávidas, pois são fundamentais para a formação correta dos tecidos e do sistema nervoso do bebê. As vitaminas B e o ácido fólico são importantes para dar energia e formar hemácias que vão fortalecer o corpo das mulheres e do bebê. O ácido fólico também é um ótimo alimento para o cérebro, prevenindo doenças no tubo neural do bebê que está no início da fase de formação.

2º Trimestre (3 ao 6 meses de gestação):
No segundo trimestre o foco da alimentação muda para alimentos que contenham ferro e fibras. O ferro é importante para formar uma quantidade maior de sangue enriquecido no organismo das gestantes. Durante a gravidez observa-se um aumento de 50% no volume de sangue no organismo das gestantes. Esse aumento é importante, pois as mulheres perdem muito sangue na hora do parto, então ela precisa de sangue para perder e formar o sangue do bebê.
O principal alimento fonte de ferro é a carne vermelha. O ferro animal é mais bem absorvido pelo organismo que o vegetal que também precisam ser consumidos. Os principais alimentos fonte de ferro vegetal são verduras e legumes de casca escura como couve, brócolis, espinafre e rúcula. Para que o corpo absorva o ferro vegetal, é necessário a ingestão de fontes de vitamina C que pode ser encontrada no suco de laranja, por exemplo.

3º Trimestre (6 ao 9 meses de gestação):
No terceiro e último trimestre de gestação, as mulheres e o bebê precisam comer alimentos que contenham cálcio e gordura do tipo ômega 3 que é a fonte mais importante em todo o processo de gestação. É o ômega 3 responsável para ajudar na formação do cérebro do bebê, além de ajudar as grávidas que nesse período de gravidez tornam-se mais esquecidas, devido ao encolhimento de 3% do cérebro. O cálcio e o ômega 3 são substâncias envolvidas na prevenção da hipertensão na gravidez e do parto prematuro. Estudos recentes, segundo o doutor Flávio, dizem que o bebê da mãe que usou ômega 3 no último trimestre de gestação dorme melhor. Isso confirma a afirmação de que o ômega 3 tem uma ação no cérebro do bebê.

Pós-parto:

Após o parto, a grávida precisa manter a alimentação que ela teve durante os 9 meses de gestação. A água é o elemento fundamental em todos os trimestre, principalmente no último, pois ajuda a relaxar o útero na hora do parto e hidrata a pela de dentro para fora.

Fonte: Fantástico
14/09/2008
Confira a matéria completinha no site do Fantástico:


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