sábado, 28 de agosto de 2010

CÓLICA MESNTRUAL DEIXA ORGANISMO MAIS SUSCETÍVEL À DOR

As cólicas menstruais são a desordem ginecológica mais comum em mulheres em idade fértil. Caracterizadas pela dor na parte inferior do abdômen que começa no início do fluxo menstrual, as cólicas de estímulo contínuo podem causar alterações no sistema nervoso, de acordo com um estudo do Instituto de Ciências e do Cérebro da Yang-Ming University, em Taiwan. O estudo será publicado na íntegra na edição de setembro da revista Pain.

Através da análise de 32 pacientes que sofriam de cólicas menstruais, os pesquisadores relataram mudanças anormais na estrutura do cérebro, quando elas sentiam dores e até mesmo quando elas não se queixavam. O acompanhamento foi feito através de questionários e de ressonância magnética, que era feita quando as pacientes não apresentavam dores.

Assim, mapas da massa cinzenta do cérebro de cada voluntária foram criados e os pesquisadores puderam ver que houve variações significativas no volume dessa massa cinzenta. Além disso, diminuições anormais foram encontradas em regiões envolvidas na transmissão da dor, significando maior processamento sensorial que afetava a regulação das regiões envolvidas na modulação da dor e na regulação dos hormônios.

O coordenador do estudo, o professor Jen-Chuen Hsieh, comentou: "Nossos resultados demonstram que as mudanças anormais em determinadas regiões do cérebro estão presentes em pacientes que costumam ter cólicas menstruais mesmo no período em que não há dor. Isso mostra que não somente a dor física, mas também o período cíclico em que elas ocorrem podem resultar em mudanças duradouras", que acrescentou ainda: "Esse estudo mostrou que o cérebro adolescente é mais vulnerável a dor menstrual, porém precisamos de mais estudos que mostrem o porquê dessa relação, bem como a interferência hormonal no quadro clínico e se as alterações cerebrais são reversíveis ou não."

Fonte: Minha Vida

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