segunda-feira, 6 de julho de 2009

MÚSICA PODE CURAR DEPRESSÃO E OUTRAS DOENÇAS


Durante um ano e oito meses, a musicoterapia foi testada com 200 pacientes que sofriam com depressão, insônia, hipertensão, disritmia e palpitação cardíaca e até a chamada síndrome de broken heart, coração partido, em bom português, dor de cotovelo.
A chefe de equipe de pesquisadores Vera Brands explica que muitas moléstias são derivadas da mente, é aí que entra a música como remédio. A música é forma mais natural de curar o cérebro, é uma espécie de homeopatia mental, diz ela.
Como em qualquer tratamento médico, neste tipo de terapia, o remédio deve ser prescrito numa dosagem exata. No caso de música, não dá para colocá-las dentro de uma caixinha, por isso elas vem gravadas num aparelhinho. No caso de Diana são 70 doses de músicas para serem consumidas duas vezes ao dia, durante cinco semanas. Cada vez que o paciente ouve a música ela se paga automaticamente. No final do tratamento o aparelhinho está vazio, isso evita superdosagem.
As composições exclusivas misturam instrumentos clássicos como violão e piano com o som do vento, o canto dos pássaros e a voz humana.
O tratamento foi aprovado pelo ministério da saúde da Áustria. Os pesquisadores austríacos planejam agora criar farmácias musicais, onde as pílulas sonoras poderão ser adquiridas como qualquer remédio.
Para o cardiologista gaúcho Milton Maltz, que há quase 30 anos trabalha em Londres, qualquer música faz bem ao corpo e a mente.
“Ajuda a diminuir o nível de pressão arterial, o batimento cardíaco, o nível de ansiedade da pessoa, a pessoa vai se sentir mais relaxada e o mais importante, não tem efeito colateral e só faz bem”, diz Milton Maltz, médico.

Fonte: Jornal Hoje

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