quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

CAMINHADAS E ALONGAMENTO AJUDAM A MINIMIZAR EFEITOS COLATERAIS DA QUIMIOTERAPIA


Os benefícios dos exercícios físicos vão além do combate à depressão.
Um programa com séries de caminhadas e alongamentos conseguiu minimizar os efeitos colaterais em mulheres submetidas a quimioterapia para tratamento do câncer de mama. O estudo foi conduzido pelo educador físico Alexandre Lopes Evangelista como parte da dissertação de seu mestrado da Fundação Antônio Prudente.

Segundo o pesquisador, 70% das pacientes submetidas à quimioterapia sofrem com a síndrome da fadiga crônica, oriunda de efeito negativo do tratamento, em até seis meses após o fim do procedimento. Outros 30% das pacientes apresentam os sintomas em até cinco anos após o tratamento. A síndrome varia conforme o grau de agressividade do tratamento submetido. "A fadiga é resultado da deficiência do sistema imunológico, que acaba afetando as células musculares, fazendo com que elas gastem mais energia para fazer os movimentos", explica Evangelista.

O estudo começou com 40 pacientes e terminou com 29 - onze desistiram, alegando falta de tempo e problemas familiares. Durante dois meses e meio, elas foram três vezes por semana ao hospital e fizeram sessões de exercícios que duravam de 20 a 40 minutos. Enquanto se exercitavam, alguns itens eram checados, como a freqüência cardíaca e as escalas de questões subjetivas de percepção de esforço, em que a paciente contava se estava muito ou pouco cansada durante o exercício.

"Ao mesmo tempo também avaliávamos a parte física e psicológica das pacientes, como tensão, depressão, fadiga e ansiedade", conta o autor do estudo. Também foi detectado uma diminuição significativa do percentual de gordura corporal depois dez 10 semanas. Mas o mais importante foi a diminuição de 23% a 30% dos efeitos negativos em 100% das pacientes. "Acho que o principal objetivo da pesquisa é conscientizar a comunidade médica da necessidade da inclusão de um programa de exercícios durante ou termino do tratamento", conclui Evangelista.

Fonte: Veja

1 Comentário:

Unknown disse...

por favor, como faço para falar com o autor do texto? gostaria de saber quais exercícios foram aplicados, o que pode ser feito, o que não pode. Natação pode? corrida? andar? bicicleta? quanto tempo? quantos dias por semana? como avaliar se os efeitos estão causando melhora no paciente?

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