CASAIS QUEREM SEXO DE QUALIDADE
Achei interessante esta matéria que li no jornal Extra de hoje. O texto é assinado por Maria Vianna. Qualidade X quantidade. Sexo com amor X sexo sem compromisso. Esta matéria mostra como o brasileiro lida com estas questões...
Os homens e as mulheres brasileiras estão mais exigentes com a aparência do outro e com a qualidade do seu desempenho sexual. É o que indica o resultado da Mosaico Brasil, maior pesquisa sobre os hábitos sexuais da população já feita no país.
Coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas de São Paulo, o levantamento ouviu quase 9 mil brasileiros de todas as regiões do país.
A pesquisa indica que 45% da população está satisfeita com sua vida sexual. Para 88% dos homens, a aparência da parceira é um dos principais fatores que motivam seu desejo. Cerca de 80% dos brasileiros consideram sua vida sexual excelente, um número acima da média em comparação ao resto do mundo. Porém, os brasileiros estão mais realizados afetivamente (30%) do que sexualmente (15%). No quesito sexo, as mulheres estão três vezes mais insatisfeitas do que eles.
As mulheres de Manaus e as de Curitiba são as mais insatisfeitas, em relação ao sexo, já as de Porto Alegre e de Fortaleza são as que mais dizem que não têm do que reclamar. Sexo é prioridade para os homens cariocas e para as mulheres paulistanas. Mas os paulistanos estão entre os mais descontentes com a vida sexual: cerca de 25% dizem que a qualidade do sexo é péssima.
- Uma explicação para esta insatisfação, principalmente entre as paulistanas, é que elas admitem que gostam e valorizam o sexo, mas não conseguem praticar tanto quanto gostariam por causa de uma série de fatores externos, principalmente o estresse e a faltade tempo - diz Carmita.
As relações sem compromisso ainda dividem opiniões. Para 79% dos homens, o sexo sem envolvimento é aprovado. Porém 57% das mulheres não gostam deste tipo de relação. O Rio de Janeiro tem o maior índice de aprovação do sexo sem compromisso: 82,7% dos homens admitem gostar da prática.
As gaúchas são as que mais têm orgasmos, enquanto as cuiabanas são as que menos atingem o clímax. Cerca de 50% dos homens reclamam de algum tipo de problema de ereção. Os mineiros são os que mais fazem sexo - são quatro relações por semana.
- Um número maior de parceiros significativos costuma indicar também um maior número de orgasmos. Isso explica a satisfação sexual das gaúchas e das cariocas, por exemplo - avalia a psiquiatra.
O uso correto do preservativo ainda é baixo no Brasil. Apenas 30% dos brasileiros dizem usar camisinha, e 54% das mulheres não usa preservativos nunca.
- Esse dado é preocupante. Nós só vamos conseguir uma aderência maior ao uso de preservativo quando a educação sexual começar mais cedo em nossa cultura, de preferência na infância. Tentar mudar hábitos é sempre mais difícil do que ensinar o que deve ser feito corretamente antes do início da vida sexual - completa.
A repórter viajou a convite da Pfizer.
Os homens e as mulheres brasileiras estão mais exigentes com a aparência do outro e com a qualidade do seu desempenho sexual. É o que indica o resultado da Mosaico Brasil, maior pesquisa sobre os hábitos sexuais da população já feita no país.
Coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas de São Paulo, o levantamento ouviu quase 9 mil brasileiros de todas as regiões do país.
A pesquisa indica que 45% da população está satisfeita com sua vida sexual. Para 88% dos homens, a aparência da parceira é um dos principais fatores que motivam seu desejo. Cerca de 80% dos brasileiros consideram sua vida sexual excelente, um número acima da média em comparação ao resto do mundo. Porém, os brasileiros estão mais realizados afetivamente (30%) do que sexualmente (15%). No quesito sexo, as mulheres estão três vezes mais insatisfeitas do que eles.
As mulheres de Manaus e as de Curitiba são as mais insatisfeitas, em relação ao sexo, já as de Porto Alegre e de Fortaleza são as que mais dizem que não têm do que reclamar. Sexo é prioridade para os homens cariocas e para as mulheres paulistanas. Mas os paulistanos estão entre os mais descontentes com a vida sexual: cerca de 25% dizem que a qualidade do sexo é péssima.
- Uma explicação para esta insatisfação, principalmente entre as paulistanas, é que elas admitem que gostam e valorizam o sexo, mas não conseguem praticar tanto quanto gostariam por causa de uma série de fatores externos, principalmente o estresse e a faltade tempo - diz Carmita.
As relações sem compromisso ainda dividem opiniões. Para 79% dos homens, o sexo sem envolvimento é aprovado. Porém 57% das mulheres não gostam deste tipo de relação. O Rio de Janeiro tem o maior índice de aprovação do sexo sem compromisso: 82,7% dos homens admitem gostar da prática.
As gaúchas são as que mais têm orgasmos, enquanto as cuiabanas são as que menos atingem o clímax. Cerca de 50% dos homens reclamam de algum tipo de problema de ereção. Os mineiros são os que mais fazem sexo - são quatro relações por semana.
- Um número maior de parceiros significativos costuma indicar também um maior número de orgasmos. Isso explica a satisfação sexual das gaúchas e das cariocas, por exemplo - avalia a psiquiatra.
O uso correto do preservativo ainda é baixo no Brasil. Apenas 30% dos brasileiros dizem usar camisinha, e 54% das mulheres não usa preservativos nunca.
- Esse dado é preocupante. Nós só vamos conseguir uma aderência maior ao uso de preservativo quando a educação sexual começar mais cedo em nossa cultura, de preferência na infância. Tentar mudar hábitos é sempre mais difícil do que ensinar o que deve ser feito corretamente antes do início da vida sexual - completa.
A repórter viajou a convite da Pfizer.
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