BOEMIA ALÉM-VIDA
Esta é mais uma poesia do meu amigo Zé. Espero que gostem. Zé Calazans é músico, poeta e um cara bem humorado, apesar das palavras fortes e chocantes. Parabéns, sou sua fã!!!
Boemia Além-Vida
Quando eu morrer, não me ponham
de cabelo engomado e gravata,
mas deixem-me vagar vagabundo
pelos balcões de bares e afins.
Não permitam que eu me despeça
na melancolia de um cemitério;
eu quero os ladrilhos lisérgicos
do Escadão da Lapa,
quero abraçar o Cristo
e me pendurar nos fios do bondinho,
espalhando minhas cinzas pela praia
num saudar poético a toda cidade.
Nada de marcha fúnebre;
eu quero samba, eu quero rock!
e um bando de bêbados
cantando desafinado.
José Henrique Calazans
Quando eu morrer, não me ponham
de cabelo engomado e gravata,
mas deixem-me vagar vagabundo
pelos balcões de bares e afins.
Não permitam que eu me despeça
na melancolia de um cemitério;
eu quero os ladrilhos lisérgicos
do Escadão da Lapa,
quero abraçar o Cristo
e me pendurar nos fios do bondinho,
espalhando minhas cinzas pela praia
num saudar poético a toda cidade.
Nada de marcha fúnebre;
eu quero samba, eu quero rock!
e um bando de bêbados
cantando desafinado.
José Henrique Calazans
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